Regulamento
No dia 08/12, houve em Porto Alegre uma Audiência Pública sobre o Regulamento dos Serviços de água e Esgoto da Corsan e o lançamento do livro “Normatização da Prestação de Serviços de Água e Esgoto”, na sede da Agergs. O SINDIÁGUA, através do diretor de Formação David Barros, esteve presente ao evento – que teve palestras e debate – e contestou vários dos pontos que constam no livro. “Na página 20, artigo 36, sobre os Serviços Executados por Terceiros, esta situação é assumida pela Corsan como uma realidade consolidada, embora seja um desserviço à população gaúcha”, lembrou David. “As empreiteiras não têm compromisso com as comunidades de cada município atendido, nem se importam se o nome da Corsan sair desgastado de um serviço mal feito ou incompleto”, afirma.Tarifas e hidrometraçãoSobre a questão das tarifas, abordada no livro de regulamentação dos serviços, o SINDIÁGUA entende que só se irá atingir uma situação ideal quando se colocar um medidor em cada economia. “É preciso atingirmos 100% de hidrometração”, diz David Barros. “Hoje, quem mora em casa com até 60 metros construídos, tem uma tarifa calculada em 10m³ de água ao mês – mas ao mesmo tempo pode ter até seis pontos de água em casa. Quer dizer, isso não ajuda a conscientizar o cidadão e nem contém o gasto excessivo de água”.Poços clandestinosOutro aspecto que também merece ser readeqüado, na regulamentação dos serviços da Corsan, diz respeito às chamadas “fontes alternativas” (basicamente, poços). Ainda não existe um cadastro exato do número e localização dos poços. “Muitos hotéis, clubes, indústrias e comércio utilizam a água de poços, de modo clandestino”, informa o diretor do Sindicato. “A Secretaria Estadual da Saúde e a Fepam já foram procuradas pela Corsan, visando sanar este problema, mas a Secretaria argumentou que só pode investigar os postos já cadastrados. Ora, a Saúde precisa investigar os poços clandestinos! Essa uma situação sem lógica”, diz ele.Call Center (0800O SINDIÁGUA também tem posição contrária ao estabelecimento de um call center (central telefônica geral) para atender os consumidores e clientes da Corsan. “Essa medida só vai aumentar ainda mais o afastamento entre os moradores de cada município e a companhia. Deveríamos, isto sim, investir em um atendimento direto em cada cidade atendida pela Corsan, por gente que conhece a realidade local e pode dar as respostas adequadas e objetivas aos problemas que surgem”, completa o diretor sindical.
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