sexta-feira, 18 de junho de 2010

Chapa única no Sindicato revela confiança da categoria e amplia responsabilidade

O fato de apenas uma chapa – a da situação - ter se inscrito para disputar as Eleições no SINDIÁGUA, dentro do prazo que encerrou-se na quarta-feira, dia 16/06, sem dúvida é um motivo de satisfação da atual diretoria sindical, pois revela uma aprovação implícita da maioria da nossa categoria ao trabalho realizado. Mas, isso nos coloca com uma responsabilidade ainda maior sobre os ombros, pois há muitas demandas a serem enfrentadas.

Resultados inéditos
Esta situação traz alguns resultados inéditos, na história do SINDIÁGUA: pela primeira vez uma diretoria do Sindicato encerra sua gestão com a mesma composição que tomou posse três anos atrás (apenas a colega Vera Lucia Castro Alves, por problemas de saúde na família, teve que deixar a Secretaria de Relações de Gênero).

Também é a primeira vez em nossa entidade que existe uma única chapa inscrita. “Mas, haver só uma chapa não significa que teremos um processo eleitoral morno”, diz Rui Porto, presidente do SINDIÁGUA. “Vamos trabalhar e divulgar nossos projetos como se outras chapas existissem. É fundamental que cada companheiro e cada companheira vá lá, nos dias de votação – 05 e 06 de julho – e deposite seu voto na urna”.
A atual diretoria vê este resultado como uma renovação da confiança depositada nela em 2007.

Marco legal do saneamento
“Neste primeiro ano da nova gestão, deveremos atuar muito por conta da regulação do marco legal do saneamento, que deve ser regulado em breve, e na renovação dos contratos de concessão”, projeta o presidente.
Também a luta por melhores condições de trabalho aos colegas em todas as Unidades, e a contratação de novos trabalhadores para a Corsan estão entre as prioridades.
Prioritariamente, neste primeiro momento, é a luta contra demissões arbitrárias que estão ocorrendo nesta gestão da Corsan.

Investindo na formação
“Nos últimos dois anos da nova gestão”, diz o presidente do SINDIÁGUA, “pretendemos aprofundar muito o caráter formativo – político, administrativo e intelectual – dos nossos diretores, delegados e companheiros da base. Com isso, queremos nos preparar adequadamente para os grandes embates que teremos pela frente”.
Sobre os riscos e avanços da municipalização e privatização, Rui Porto garante que o SINDIÁGUA haverá de observar de perto, para que os contratos sejam efetivamente cumpridos, assim como pretende manter sua luta pelo uso correto dos recursos públicos destinados ao saneamento.

Visão mais ampla
“Estamos defendendo nossos empregos, mas também temos uma visão político relativa aos destinos da água, num mundo em que este bem natural cada vez mais é ambicionado por tantos, apenas visando ao lucro. A luta é grande, mas é isso apenas reforça nossa disposição”, conclui o presidente do SINDIÁGUA.