Na reunião de negociação de ontem, 25/06, a primeira ocorrida na sede do SINDIÁGUA, novamente com a participação de representantes de todas entidades sindicais que atuam na Corsan, o debate se deu em torno das cláusulas que dizem respeito à Fundação. Importante destacar que em uma categoria que supera os 47 anos de idade, o que se refere à Fundação se reveste de vital importância para todos participantes que, em geral, na média, se aproximam da aposentadoria.
Entre os pontos relevantes apresentados pela empresa aos sindicatos, para a discussão e apresentação de contraproposta na próxima reunião, está a possibilidade de indenizar os 40% de multa sobre o fundo de garantia para aqueles já aposentados pela Previdência oficial, para que se desliguem da empresa. Isto está condicionado à autorização do Governo para reposição imediata da vaga ocupada por esses trabalhadores, opção válida até 31 de dezembro deste ano.
Próxima reunião
Os sindicatos consideraram a proposição interessante, no entanto insuficiente, ficando a discussão para ser amadurecida até o próximo encontro – marcado para a quinta-feira, dia 02/07. Desta forma, no que se refere ao retorno do Plano PAI (cláusula 65), os sindicatos contrapropuseram agregar a integralidade da proposta apresentada pela empresa como cláusula aditiva aos contratos individuais de trabalho dos colegas participantes da Fundação. Assim, ficaria assegurado o benefício por toda a vida funcional, não havendo, portanto a necessidade da sua renovação em cada acordo nos anos que se sucederão. Isto daria aos trabalhadores, garantia da manutenção do benefício no futuro, independentemente da orientação política ou ideológica dos próximos governos.
Os sindicatos manifestaram ainda a necessidade de ser dada transparência a todos os eventos afetos a Fundação, sobretudo no que diz respeito à situação atual do Plano de Benefícios e das medidas que deverão ser adotadas para que o fundo continue sólido, de modo a assegurar a tranqüilidade futura de toda a categoria.
A direção da empresa propôs que a partir de agora as reuniões fossem mantidas com cada sindicato individualmente, mas o conjunto de entidades sindicais preferiu manter a unidade e continuar negociando coletivamente.
