quarta-feira, 24 de março de 2010

Sindicalismo - Delegados Sindicais e Diretoria do SINDIÁGUA na Assembleia Legislativa RS


Na manhã de ontem (23/3), cerca de 50 delegados sindicais e a direção do SINDIÁGUA-RS, visitaram todos os 55 gabinetes dos deputados estaduais na Assembleia Legislativa. Nas mãos dos colegas um ofício endereçado a cada deputado estadual, onde estamos, enquanto trabalhadores do saneamento deste estado, apoiando o PL 202/2010, de iniciativa do deputado Ronaldo Zulke, que proíbe a privatização do saneamento no RS.

Trabalho de formiguinha.
Divididos em grupos, os delegados sindicais pegaram os ofícios, se dirigiram a Assembleia e foram aos gabinetes. Conversando, pessoalmente com deputados estaduais e assessores diretos, levando nossa constatação da importância do projeto ser aprovado ainda neste semestre pela Casa.

Entendendo a forma
Para que um projeto seja levado à apreciação legislativa, para ser votado, é necessário que haja um acordo de lideranças partidárias nas reuniões que ocorrem com estes lideres nas terças-feiras pela manhã, na presidência da AL-RS. Neste sentido é que o trabalho dos delegados sindicais se mostrou eficaz, pois representavam ali, além dos trabalhadores em saneamento, toda a população gaúcha que recebe água tratada em suas casas, significando diretamente, saúde para o povo.

Reunião com o Presidente da AL-RS
Na parte da tarde os delegados presentes e a direção do sindicato foram recebidos em audiência pelo presidente da AL-RS, deputado Geovani Cherini (PDT), junto com o deputado proponente da PL 202/2010, Ronaldo Zulke, onde de viva voz o presidente garantiu à delegação sindical, seu empenho para que haja o acordo de lideranças, na certeza e compromisso de que ele, Cherini, entende que a água deva ser um bem público, deixando seu apoio explicito ao PL 202/2010, que vai garantir a manutenção deste bem como uma política de Estado.

Outros Deputados
Nas visitas realizadas pelos colegas, foi possível conversar com muitos deputados estaduais, que em suas palavras, resumidamente, disseram que toda a casa já estava sabendo dos movimentos realizados pelos representantes sindicais do SINDIÁGUA. É de se supor então, que nosso trabalho, além de estar frutificando, está também chamando a atenção dos parlamentares.

A união dos trabalhadores colhendo seus frutos
Importante lembrar aos colegas que no dia 04/03, os delegados sindicais e a direção sindical esteve na Casa Civil e foi recebida pelo secretário Otomar Vivian, onde pode ouvir além das questões do saneamento, a questão das demissões imotivadas na Corsan. A acolhida dos deputados mostra claramente que já rende frutos nossa mobilização.

Importância
Se você, colega, ainda não se deu conta da importância desta PEC do deputado Zulke, dá para dizer que se isto já estivesse valendo aqui no estado, não estaríamos enfrentando problemas como o de São Gabriel, Uruguaiana e tantos outros. Solicitamos que todos os trabalhadores interessados em manter a ÁGUA COMO UM BEM PÚBLICO que se engajem na luta e se dirijam a todos os vereadores, prefeitos, lideranças políticas de sua cidade e peçam o apoio ao PL 202/2010.

terça-feira, 23 de março de 2010

Sindicalismo - Assembléia Geral aprova rol e mudanças no estatuto sindical


Dois temas da maior importância levaram cerca de 1.200 colegas de todos os cantos do estado à Assembléia Geral do SINDIÁGUA, realizada no amplo salão do Clube Farrapos, Porto Alegre, na sexta-feira, 19 de março. Além das sugestões e debate de novas cláusulas a serem incluídas no rol de reivindicações para o acordo coletivo 2010-2011, a categoria discutiu e aprovou uma série de alterações no Estatuto do Sindicato, visando basicamente adequá-lo aos novos tempos e ao novo Código Civil.

Rol: aprovação em bloco

Ao final dos debates – que se desenvolveu das 9h até às 14h30, com apenas um pequeno intervalo para lanche – o rol foi aprovado em bloco pelos participantes, incluindo sugestões e cláusulas novas. Tudo já está sendo estudado e adequado, conforme as normas legais e estatutárias, pela assessoria jurídica do Sindicato, formando o rol que será encaminhado à direção da Corsan.

Uma das últimas cláusulas, lembrada pelo presidente Rui Porto, foi a que pleiteia a eleição de um diretor pela categoria e uma vaga no Conselho Administrativo da companhia. “Até onde se tem notícias, somente em Alagoas o sindicato obteve um assento no conselho administrativo da empresa do Estado”, reforçou.

Vitória em S. Gabriel

Ele também traçou um quadro preocupante de algumas prefeituras de cidades atendidas pela Corsan, como São Gabriel, onde o prefeito resolveu tomar o serviço de saneamento por decreto municipal. “Houve várias irregularidades, inclusive a contratação da empresa Revita sem licitação, sem tomar os devidos cuidados com a saúde e sem a elaboração de um Plano Municipal de Saneamento, como prevê a legislação”, relatou Rui. “Por isso, conseguimos através do Ministério Público a suspensão judicial de todo o processo desencadeado pelo prefeito”.

Mais ainda: Rui revelou que um dos diretores da empresa que seria beneficiada ilegalmente pelo prefeito de S. Gabriel é um engenheiro que pertence ao conselho administrativo da empresa Água de Manaus – ligada ao grupo transnacional de origem francesa Suez/Lyonaise. “Estas multinacionais estão de olho nos recursos do Aquífero Guarani. Então vejam o tamanho das pressões que estamos enfrentando”, lembrou, pedindo maior unidade e participação da categoria.

Nova data de eleição
A alteração e renovação do Estatuto da categoria, criado nos anos 80, obedeceu a uma série de razões, como a adequação ao novo Código Civil Brasileiro. As mudanças foram aprovadas por ampla maioria, sendo as mais importantes a alteração na data da eleição sindical, que passará a acontecer na primeira quinzena de novembro (de modo a afastá-la do período de discussão do acordo coletivo).

No entanto, para não alterar as regras do jogo no meio da “partida”, a decisão passará a vigorar para a gestão que findar sua atuação em fins de 2013. A posse se dará 15 após a promulgação do resultado pela comissão eleitoral.

Outras alterações
Outras alterações importantes aprovadas pela categoria: a transformação da Secretaria de Interior em Secretaria de Saneamento e Relações com os Municípios; fica extinto o cargo de representante junto à Federação dos Urbanitários, que passa a ser atribuição do Secretário Geral do Sindicato; a Secretaria da Mulher passa a ser Secretaria de Gênero, Minorias, Raça e Aposentados; muda o nome de Diretoria Plena para Diretoria de Base; fica assegurada a proporcionalidade de gênero na direção sindical, com a presença de pelo menos 30% de cada gênero; a reeleição de um diretor para o mesmo cargo adequa-se à Lei Eleitoral do país e só poderá acontecer uma única vez.

Comissão de colegas
Como já é tradição da atual gestão do SINDIÁGUA, foi escolhida também uma comissão de colegas, representando as bases, para acompanhar os diretores na mesa de negociação. Desta vez, a representatividade ficou mais enxuta, com três colegas escolhidos pelo plenário: Elisabet Rodrigues, da US de Canoas; Raul Lindenmeyer, da US de Rio Grande; e Sidnei Xisto, da US de Ijuí.

Passeata e manifestação
Após mais de cinco horas de assembléia geral, apenas com um pequeno intervalo para lanche, a categoria deu mais uma demonstração de unidade e consciência da gravidade do momento que estamos vivendo e, mesmo cansada pelas longas viagens a partir de suas cidades, os colegas rumaram nos ônibus para a Usina do Gasômetro. De lá, saíram em caminhada pela Rua dos Andradas (Rua da Praia) com faixas, cartazes, manifestações e palavras de ordem, até a frente do prédio da Corsan, na Rua Caldas Jr., atraindo a atenção dos passantes, dos colegas que trabalhavam no prédio da empresa e saíram às janelas e até da imprensa, que cobriu o evento. (Veja no link http://bit.ly/dejv0m e também http://bit.ly/9JIZAA).

“Foi uma maneira democrática e participativa de revelar mais, ao conjunto da sociedade gaúcha, o quadro de demissões injustificadas que vêm ocorrendo dentro da Corsan e, dos problemas de uma gestão que ao mesmo tempo que anuncia lucros fabulosos, não oferece condições adequadas para que os trabalhadores continuem prestando um serviço cada vez mais qualificado ao povo gaúcho”, disse o presidente do Sindicato, Rui Porto.

sábado, 20 de março de 2010

Secretaria de Gênero - Dez dias na Marcha Mundial das Mulheres

Vera Lúcia Castro Alves

Em homenagem aos 100 anos das comemorações do Dia Internacional da Mulher, o 8 de março, dia de reflexão e luta, centenas de militantes feministas participantes de todas as idades, do campo e da cidade, comprometidas com a transformação das condições de vida da população feminina e, consequentemente, de toda a sociedade brasileira, a partir da eliminação da pobreza e da violência, participaram entre 8 e 18 de março da 3ª Ação Internacional da Marcha Mundial das Mulheres (MMM). Elas dizeram uma caminhada entre Campinas e São Paulo, num trecho de aproximadamente 100 km, e na tarde da quinta-feira, dia 18 último, depois de dez dias, encerrou-se a marcha, que incluiu oficinas de formação.

A atividade foi marcada por diversos momentos de emoção das militantes, como a calorosa recepção feita pelas 70 mulheres que trabalharam na cozinha em Cajamar. O relato de quem estava lá é que o momento emocionou à todas, já que a caminhada diária só foi possível graças aos alimentos produzidos pela companheiras. Foram cerca de 100 gaúchas nesta Marcha Mundial das Mulheres. Elas relataram que todas as atividades foram muito produtivas, já que a troca de experiências fortaleceu a militância e a luta, que deve ser permanente, mas que em 2010 prevê uma extensa agenda. Por onde passaram, as marchantes foram muito bem recebidas e, a cada dia, mais e mais pessoas se somaram ao percurso, que culminou com um ato no final da tarde de quinta-feira, 18, em São Paulo, no estádio Pacaembu, com mais de três mil mulheres.

Quatro campos de ação
A ação, cujo tema foi “Seguiremos em marcha até que todas sejamos livres”, se baseou em quatro campos de atuação: Bens Comuns e Serviços Públicos; Paz e Desmilitarização; Autonomia Econômica; e Violência Contra as Mulheres.
- Bens Comuns - Deseja-se enfatizar a necessidade de intervir pela efetivação de um futuro sustentável, frente às consequências das políticas neoliberais no mundo.
- Paz e a Desmilitarização - É um tema que acompanha a formação da MMM, onde se denunciam a indústria da guerra, os interesses de quem ela serve, e a hostilização especialmente das mulheres e crianças em regiões afetadas pelas guerras.
- Autonomia Econômica - Onde a MMM obteve acúmulo significativo neste período, seja pela elaboração da Economia Feminista, seja pelas intervenções práticas na construção de uma nova economia.
- Violência Sexista - Abarca os temas onde se manifestam as formas mais cruéis de dominação dos homens sobre as mulheres ao redor do mundo e ao longo dos tempos. A violência física e psíquica, o controle e a mercantilização do corpo das mulheres, a criminalização da livre sexualidade, a lesbofobia, e a penalização e clandestinidade do aborto.

Caxias do Sul
Simultaneamente à marcha, também ocorreu a tradicional caminhada do movimento de mulheres de Caxias do Sul, com destaque às sindicalistas, que mais uma vez foram protagonistas na luta por direitos iguais para todos. Elas pediram redução da jornada de trabalho para 40 horas, paz, desenvolvimento com emprego e renda, ampliação da licença-maternidade, creches públicas, implantação efetiva da Lei Maria da Penha e outras bandeiras históricas das mulheres.

O resultado da marcha foi significativo porque deu visibilidade e propôs uma reflexão sobre todos estes campos, por isso cada vez mais teremos que intensificar a luta por políticas e ações voltadas para a mulher.

“Amar e mudar as coisas, na luta e na paixão” 

Leia o artigo de Karol Assunção clicando aqui: Setenta por cento dos pobres do planeta são mulheres, ou na seção Artigos deste site

sexta-feira, 12 de março de 2010

Três mil mulheres em marcha!


O 8 de março deste ano marca os cem anos do Dia Internacional da Mulher. Por isso, no Brasil, três mil mulheres começaram, nesta segunda-feira (08), uma marcha, que saiu de Campinas (interior paulista) e chegará a São Paulo, no dia 18 deste mês. O ato faz parte da 3ª Ação Internacional da Marcha Mundial das Mulheres, que acontece ao longo de 2010 e conta com a participação de mulheres de todas as Regiões do país, do campo e da cidade.

O lema deste ano é “Seguiremos em marcha até que todas sejamos livres!”. O objetivo da ação é conquistar avanços e melhorias para a vida das mulheres brasileiras, denunciar o capitalismo patriarcal e expressar solidariedade com as mulheres de todo o mundo.
 
Áreas de atuação
A 3ª Ação Internacional será baseada em quatro campos de atuação: autonomia econômica das mulheres, bens comuns e serviços públicos, paz e desmilitarização e violência contra a mulher.
 O Rio Grande do Sul está representado por 80 mulheres de diferentes segmentos e ramos de atividades participantes de sindicatos e movimentos sociais. O SINDIÁGUA, através de sua Secretaria de Relações de Gênero, está solidário com este ato.

A Marcha Mundial das Mulheres é um movimento feminista internacional que nasceu no ano 2000, a partir de uma mobilização que reuniu mulheres de todo o mundo. Em 2005, a Marcha organizou sua 2ª Ação Internacional para divulgar a proposta de um mundo sem machismo e opressão.

Leia mais: http://www.brasildefato.com.br/v01/agencia

VEJA MAIS FOTOS DO 1º DIA DA 3ª AÇÃO INTERNACIONAL DA MMM: http://www.brasildefato.com.br/v01/agencia/nacional/veja-fotos-da-marcha-da-mulheres/view
 
Leia na seção Artigos deste site o texto "Eu quero falar de mulheres", de autoria de Regina Abrahão.

Canoas: Contando ninguém acredita

  
O SINDIÁGUA foi novamente até a ETA da Base Aérea de Canoas e vimos o descaso da Corsan com os trabalhadores da Estação. 
Ela está literalmente caindo aos pedaços. Logo uma unidade que é tão premiada pelos Ps da Corsan num completo e total abandono. Relatos dos colegas dão conta que em dia de chuva é melhor ficar do lado de fora da ETA do que dentro, pois do lado de fora até que se molham sim, mas pelo menos ficam seguros de que o teto não cairá sobre suas cabeças.

As passarelas estão podres, colocando em risco o trabalhador que transita por cima delas para realizar coletas e verificar o andamento do serviço. E o pátio está virado num matagal. Ainda não tem bomba reserva - se pifar a que tem lá, falta água. Naquela ETA, como em tantos outros locais da Corsan, são os trabalhadores que levam o trabalho no peito e na raça, sem condição alguma de trabalho. Estivemos lá acompanhados da CIPA, delegado sindical e trabalhadores do setor.

E dê-lhe empreiteira

Está operando na COP Canoas a Empreiteira Enorsul que está instalada dentro da COP há mais de seis meses e usando equipamentos e máquinas da Corsan (Alô, chefias locais! Até quando isto vai ser permitido?). E ainda, os trabalhadores desta unidade do setor de esgoto estão sem os EPIs para executarem suas funções.

Em pesquisa encomendada, a satisfação da população com água tratada é de 83,6%. Ou seja, pode ser considerada aprovada a qualidade da água distribuída pela Corsan, não necessariamente o serviço prestado, e sim a água distribuída. Porém, para comemorar este fato, a governadora foi até Alvorada acompanhar obras do PAC e lá deu um aperto de mão de agradecimento pelo serviço prestado, aos 'colaboradores' da MARCO, não nos trabalhadores da Corsan: um verdadeiro circo armado pela chefia local.

Será o que funcionário da Marco é mais 'bonitinho' que um trabalhador de saneamento verdadeiro, que somos nós da Corsan? O que diz claramente da importância que esta gestão dá aos trabalhadores da nossa Corsan. Inclusive este cumprimento valoroso foi  matéria de capa de um jornal, dia 28 de janeiro deste ano.

segunda-feira, 8 de março de 2010

Dia Internacional da Mulher: uma data de reflexão de todas e de todos


Nesse Oito de Março, Dia Internacional da Mulher, poderíamos ser poéticos e falar apenas palavras doces sobre o significado de ser mulher. Mas a realidade é outra e precisamos ser realistas. Como uma entidade de homens e mulheres que trabalham com o bem mais precioso à vida – a água – lembramos que as mudanças climáticas e catástrofes ambientais que o mundo está vivendo não são neutras em termos de gênero. A manutenção dos recursos naturais deve ser uma responsabilidade de todos e de todas, e neste momento as trabalhadoras do saneamento devem se organizar para discutir e propor mudanças políticas e sociais em sua família, trabalho e comunidade.
 
Afinal, o clima do nosso planeta está mudando rápida e visivelmente. O aumento da temperatura da Terra, ligado à alterações nos padrões de chuva, amplitude e intensidade de secas, catástrofes ambientais – entre outras mudanças – já causaram vários impactos negativos em vários lugares do mundo. Até o Litoral Sul do Brasil – Rio Grande do Sul e Santa Catarina – nos últimos anos vem sendo visitado por tufões que muitas vezes provocam destruição material e mortes. A ciência ainda estuda estas alterações recentes, mas sabemos que tais transformações não aconteceram naturalmente. Elas são conseqüências da intervenção humana cada vez mais pesada sobre o meio ambiente – degradação dos ares, águas e solo, poluição e desmatamento - a partir do modelo de produção e consumo capitalista que só tem se acirrado desde o final do século XVIII, época da Revolução Industrial.
 
Assim, como outros grandes temas que enfrentamos no nosso cotidiano, a defesa da água como bem público inalienável, é um passo fundamental não só para garantirmos nossos empregos, mas também a saúde e o bem estar de todos os gaúchos e gaúchas, e o futuro de nossos filhos e netos.
O Dia Internacional da Mulher lembra as 129 operárias que no dia 8 de março de 1857, em Nova Iorque, morreram queimadas numa ação da polícia, por estarem em greve em defesa de direitos básicos como licença-maternidade e a redução de sua jornada de trabalho de 14 para 10 horas diárias. No Brasil, as conquistas femininas andaram ainda mais lentamente, e só em 1932 as mulheres alcançaram o direito de votar para seus governantes, em nosso país.
 
E muito há ainda por fazer! Os direitos das mulheres se traduzem em melhorias importantes em suas vidas, mas para que a igualdade entre os gêneros seja uma realidade na prática, as mulheres devem poder participar plenamente do processo de tomada de decisões públicas – com no mínimo 30% de participação nos cargos e funções, em todos os níveis - e ter instrumentos para cobrar dos responsáveis sempre que seus direitos sejam violados e suas necessidades ignoradas.
 
O empoderamento das mulheres e a igualdade de gênero são a força motriz para a redução da pobreza, a promoção da segurança alimentar, a redução da mortalidade infantil e materna e a defesa ambiental. A defesa da água como bem de todos, que não pode ter dono, insere-se plenamente em nossas lutas.