sexta-feira, 28 de agosto de 2009

SINDIÁGUA tem participação no Comitê Fora Yeda


Na manhã desta segunda-feira, 31 de agosto, no auditório do CPERS/Sindicato, haverá reunião do grupo de trabalho do Comitê Estadual Fora Yeda – Impeachment Já. Uma iniciativa do Fórum dos Servidores Públicos (FSPE-RS), constituído por nove entidades sindicais e de categorias, incluindo o SINDIÁGUA, o Comitê que foi formado dia 18 deste mês pretende ampliar a participação da sociedade gaúcha no enfrentamento ao governo Yeda, e definir estratégias para a atuação dos trabalhadores. “Por isso mesmo o Comitê é mais amplo, incluindo centrais sindicais, movimentos populares, partidos políticos e entidades estudantis, pois as políticas de Yeda não ameaçam apenas às empresas e aos servidores públicos, mas a todo o estado”, diz a diretora do SINDIÁGUA, Eloísa Quines.
Integrante deste grupo de trabalho junto com David Barros, também do nosso Sindicato, Eloísa informa que já foram formados e estão em funcionamento comitês municipais em Santa Maria, Passo Fundo e Pelotas. Na próxima quarta-feira, 02/09, também no CPERS/Sindicato, em Porto Alegre, haverá nova reunião do grupo de trabalho, definindo um calendário de atividades.

Pedidos de impeachment

O SINDIÁGUA, através do FSPE-RS, tem participado de forma incisiva e protagonista nas denúncias de corrupção envolvendo o governo do Estado, tendo inclusive protocolado na Assembléia Legislativa um dos pedidos de impeachment que tramitam contra a governadora Yeda Crusius. O Fórum representa 95% dos servidores públicos, e além do SINDIÁGUA, conta ainda com Sindicaixa, Ugeirm/Sindicato, Simpe, Semapi, Sindsepe, Sindjus, Sindet, Federação dos Bancários do RS e CPERS/Sindicato.

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Contratos descumpridos - Veículos de empreiteira causam espanto em Ijuí


O SINDIÁGUA tem um profundo respeito pelos colegas que trabalham no setor de contratos da Corsan. Mas, será que a direção da empresa tem esta mesma consideração? Se alguém tiver alguma dúvida, é só pegar o contrato de retroescavadeira e caçamba e sair pelo estado afora para dar uma conferida. Aliás, pode ser qualquer outro contrato e verificar. De que adianta estar tudo previsto ali no contrato - direitos, deveres, penalizações - se nada disto é levado a sério? Ano dos veículos, então, nem se fala.


Em Ijuí, a empreiteira ECO utiliza um caminhão caçamba que está horrorizando a cidade (foto ao alto). Há quatro meses ele circula com a tampa traseira quebrada. O resultado é um rastro de lama por onde passa. Alguém poderá dizer que esta é a contribuição que a Corsan dá para manter a beleza da cidade. Afinal, qual o ano de fabricação deste caminhão? Segundo o site do Detran-RS, em 1997 ele já estava sendo multado. Se nossa matemática estiver correta, lá se vão 12 anos.


Fiat Uno

O preposto desta empreiteira - aquele mesmo que queria dar uma aula de contrato para os nossos colegas e disse que falaria com o “deputado” para transferir nosso colega Xisto, e que tinha ficado bravo por que os colegas, ao consertarem um vazamento, abriram uma valeta além daquilo que ele poderia permitir - transita pela região com um Fiat Uno.


Logomarca

O veículo pertence à terceirizada ECO - mas pelo tamanho do logotipo da Corsan na porta do carro (foto ao lado), toda a população de Ijuí e arredores tem a impressão que o veículo é da companhia. Em tamanho grande a marca Corsan, e em letras quase invisíveis está escrito “ECO projetos e construções”. O problema é que este carro é utilizado pelo preposto para diversos fins, passeio com a família, etc (inclusive este carro fica na garagem da residência do preposto). Já aconteceu de usuários perguntarem para nossos colegas da Corsan que "boquinha" o referido sujeito pegou na Corsan, que até carro disponível ele tem, pois as pessoas pensam que o carro com o logotipo da Corsan é veículo público.


Providências

Depois das denúncias do Sindicato em nossos boletins sobre as barbaridades cometidas pela empresa ECO e seu preposto, qual foi a providência tomada? Afastaram o preposto por alguns dias. Segundo informações, é só até baixar a poeira. Como assim, qual “poeira”? Poeira quem faz é a ECO com aquele caminhão que espalha terra por toda a cidade (foto ao lado).


O SINDIÁGUA e os trabalhadores da Corsan estão cobrando coisas sérias e de fundamento, como o cumprimento do contrato e um bom serviço prestado aos nossos usuários.

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Colega escritor de Jaguarão lança livro sobre o xamanismo

Auxiliar de tratamento de águas, atuando há 19 anos na Corsan, na ETA de Jaguarão, o colega Roberto Carriconde (foto) é também escritor e acaba de

lançar o livro "Castañeda em o Caminho do Nagual", em que analisa os ensinamentos existenciais da obra esotérica de Carlos Castañeda. Sobre a sabedoria ancestral contida nos 12 livros de Castañeda lançados no Brasil, onde este aborda as lições do xamã indígena Dom Juan, Carriconde explica: “Este autor nos deixou um legado inominável em sua obra, porém a composição de seus livros publicados no Brasil confunde seu leitor ávido por saberes. Suas vivências, descritas de forma fantástica, nublam o entendimento de quem lê seus textos sem o crivo do sentir, um item destacado pelo índio Dom Juan como fator preponderante no caminho do guerreiro”. Para escrever sua obra, Carriconde, que é formado em Pedagogia, pesquisou durante cinco anos. “Além disso, me dedico a estudar a obra de Castañeda há uma década”, diz.

Segredos xamânicos

O escritor garante que em sua pesquisa e análise descobriu segredos xamânicos que estão contidos nas entrelinhas da obra de Castañeda. “Outros pesquisadores também perceberam isso, mas até agora ninguém falou abertamente ao público buscador, a ponto de ser repensado pela sociedade em que vivemos”, diz Carriconde, de 50 anos. “Escrevi um livro revelador sobre o objetivo final de um xamã. E enfatizo os reais propósitos do grande líder espiritual Jesus Cristo, que foi um dos maiores xamãs que já viveram, mas que não é registrado nestes termos pela história”.

Autor de mais três obras ainda não publicadas, o colega da ETA de Jaguarão anuncia que o novo livro "Castañeda em o Caminho do Nagual" tem 384 páginas e pode ser comprado através do site: www.biblioteca24x7.com.br

Para outros esclarecimentos, ele também coloca seu e-mail à disposição:

rcarricondeescritor@hotmail.com

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Tribunal de Conta suspende processo licitatório em Uruguaiana


Confirmando a posição do SINDIÁGUA sobre as irregularidades existentes na licitação aberta pela Prefeitura de Uruguaiana para os serviços de saneamento naquele município, o Tribunal de Contas do Estado (TCE) determinou nesta sexta-feira, 21/08, a suspensão daquele processo licitatório - e ainda a abertura de auditoria especial para investigar os atos do prefeito Sanchotene Felice.

As medidas tiveram como base a representação feita pelo procurador geral do Ministério Público de Contas (MPC/RS), Geraldo Da Camino. No dia 06/08 deste mês, o presidente do Sindicato, Rui Porto, e o diretor Rogério Ferraz, juntamente com o presidente da AECO, José Homero Finamor, entregaram ao procurador (na foto ao lado) documentação indicando as irregularidades, o que determinou a ação de Da Camino.

Irregularidades

Foram identificadas três irregularidades na licitação da Prefeitura de Uruguaiana. Em primeiro lugar, ela exige atestado de capacitação técnica/operacional da empresa que deseja participar, o que afronta decisão do TCE de que esta exigência seja feita a um profissional e não à empresa. Depois, ficou constatada desproporcionalidade de exigências, de modo a criar empecilhos que barrem a participação de empresas públicas. E para completar, a licitação não cumpre a exigência de incluir um projeto básico.

Transparência e justiça

“O edital foi montado para garantir apenas a participação de empresa privadas”, entende o presidente do SINDIÁGUA. “Esta ação do Ministério Público de Contas e do TCE vai trazer transparência e maior justiça a este processo”, analisou Rui Porto.

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Seminário Ambiental - Cidades precisam construir agora seus planos municipais de saneamento

“Cidades precisam construir agora seus planos municipais de saneamento”, alerta presidente do SINDIÁGUA

Lembrando que embora tenha sido sancionada, a lei a Lei 11.445 - marco legal do saneamento no Brasil - ainda precisa ser regulamentada, e que isto só deverá acontecer em 2011, o presidente Rui Porto, do SINDIÁGUA, afirmou que as cidades que ainda não têm um Plano Municipal de Saneamento devem aproveitar este período para criar o seu. A colocação de Rui foi feita nesta quarta-feira, 19/08, durante o Seminário “Saneamento Ambiental – a Lei 11.445 e os Municípios”, realizado pela Fundação Nacional de Saúde (Funasa) e Prefeitura de Bom Retiro do Sul, no Vale do Taquari. O evento reuniu prefeitos, vereadores e secretários de vários municípios da região, além do secretário-geral do Sindicato, Leandro Almeida, e foi considerado pelo próprio prefeito de Bom Princípio, Celso Pazuch, como “um ponta-pé inicial na questão do tratamento de esgotos em nossos municípios”. O auditório da Prefeitura estava lotado ainda com membros do Movimento de Pequenos Agricultores, com estudantes, com o gerente da Corsan e os colegas da US local.

Licenciamento Ambiental

O coordenador regional da Funasa/RS, Gustavo de Mello, questionado sobre recursos federais para as cidades representadas no evento, lembrou da necessidade fundamental de cada município ter o seu Licenciamento Ambiental, condição básica para receber dinheiro federal para essas obras. Mello opinou que o saneamento só se faz com compromisso regional - “jamais de uma comunidade isolada, e com ampla participação da população”. Frisando a importância da regionalização deste processo para tornar viável o saneamento ambiental, o coordenador da Funasa anunciou ainda, para breve, a realização de um grande seminário, em parceria com a UNISC (Universidade de Santa Cruz do SUL), de modo a capacitar as lideranças regionais do Vale do Taquari. Como resultado, seriam criados grupos de trabalho em cada município e uma ação conjunta e mais qualificada das prefeituras junto à Funasa.

Não à privatização

Rui Porto, em sua explanação, destacou que a cidadania precisa se manifestar sobre o plano de saneamento de cada município. Mas alertou que as cidades não devem privatizar seus planos. “Somos radicalmente contrários à privatização, pois militamos há muito tempo no setor e sabemos dos resultados desastrosas da privatização da água aqui mesmo na América Latina. Temos os exemplos de Cochabamba, na Bolívia, onde só um levante popular conseguiu recuperar a soberania sobre seus recursos hídricos e fazer frente às taxas escorchantes que eram praticadas, alijando metade da população do abastecimento. E da Argentina, onde uma multinacional francesa assumiu os serviços, aumentou as tarifas mas terminou abandonando a operação, causando um enorme prejuízo econômico e social”, citou o presidente do Sindicato.

Ele defendeu a renovação dos contratos com a Corsan, que tem um trabalho de saneamento qualificado, mas com alterações: “É fundamental que os municípios construam de fato seus planos municipais de saneamento – e não recebam pronto; que tenham Conselho e Fundo Municipal de Saneamento”. A respeito deste Fundo, o presidente do SINDIÁGUA propõe que a Corsan deixe em cada município uma parcela de seu lucro, de modo a ir constituindo o Fundo. “No devido tempo”, disse Rui, “o Conselho local irá decidir como, quando e com que irá fazer seu sistema de esgoto, tendo como base os recursos do próprio Fundo”.

Assim como Gustavo Mello, o presidente do Sindicato também recordou que é possível fazer uma agência reguladora regional municipal ou regional. Ele criticou a ineficiência da Agergs: “Quem regula a Agência Reguladora do RGS?”, questionou Rui.

Região Sul

Também participaram do Seminário em Bom Princípio o engenheiro Marcio R. Freitas, da ABES/RS, Silvio Paulo Klein, da Associação Nacional dos Serviços Municipais de Saneamento e presidente do Comitê-Sinos, e Jorge Gavronski, da Secretaria Estadual de Habitação e Saneamento.

O representante da ABES, em sua exposição, mostrou que na Região Sul do Brasil, enquanto o déficit de abastecimento de água tratada fica em menos de 20%, o déficit em termos de tratamento de esgoto é superior a 36%. “Estamos mal em relação a outras regiões do país”, concluiu, em tom de alerta.

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Cidadania e Meio Ambiente - Dizer não...

David Barros


Às vezes dizer não é muito antipático. Lembro ainda hoje das vezes em que pedia para minha mãe para sair à noite, quando adolescente - e ela dizia não! Às vezes dizer não é uma saída para algo que pode nos comprometer, algo que em tese seria incriminador contra nós mesmos. Foi assim com Pedro ao renegar o Cristo.
O que dizer quando estamos numa disputa, seja salarial, seja num concurso, onde o que aguardamos é a resposta para nós considerada positiva - o sim – mas ouvimos o contrário? A resposta pode ser um grande não.
Leonel Brizola, nos idos das campanhas eleitorais, no seu jeito quase episcopal, com a voz embargada, conclamava o povo a dar um “rotundo não” às candidaturas que se apresentavam, e que representavam a entrega do patrimônio nacional aos estrangeiros.
Dizer não, além de ser uma palavra que contraria interesses, pessoais ou coletivos, às vezes também pode significar uma implicância. Não muitas vezes é uma palavra repleta de decisões, que deve ser estudada. Nos dias que vivemos, até para criar filhos temos que dizer não, visto que a bandidagem anda solta por aí, e como deixar um filho sair sem saber onde anda, com quem vai andar, etc...
Não se omita
Mas nem sempre é assim. Dia 23 de agosto, aqui em Porto Alegre, os moradores desta linda e valorosa cidade têm um compromisso: dizer NÃO ao Projeto Pontal do Estaleiro! Este não significará a continuidade de um meio ambiente condizente com a vida humana.
Neste caso específico, dizer NÃO, dia 23 de agosto, é um sim pela vida, de cada um de nós, de nosso filhos, de gerações futuras. Afinal, neste dia, estará em votação o projeto Pontal do Estaleiro. A Prefeitura preferiu jogar nas mãos da população a decisão de aprovar ou não o projeto, que pretende erguer seis grandes prédios residenciais e de comércio em plena orla do Guaíba, na área do antigo Estaleiro Só. O projeto causará danos ao meio ambiente, por servir de barreira artificial aos ventos, além do grande aumento de produção de esgoto cloacal, que na região é ligado ao pluvial, e do agravamento do trânsito de veículos.
Não se pode esquecer que as orlas são Áreas de Proteção Permanente. A lei que foi modificada pela Câmara de Vereadores previa a construção de um parque urbano no local.
A orla do Guaíba pertence à toda a população da cidade e não pode ser privatizada.
Apoio de entidades e associações
Dezenas de entidades de classe, ambientais, de moradores, de profissionais, de artistas, de religiosos, etc, estão empenhadas em barrar - com um sonoro não! - esta tentativa de entregar a um pequeno grupo de privilegiados a orla de Porto Alegre, sem preocupação com o meio ambiente.
Confira alguns dos participantes do Movimento em Defesa da Orla do Guaíba: Instituto dos Arquitetos do Brasil/RS, Sindicato dos Sociólogos do RS, Sindibancários, Pastoral da Ecologia, Casa de Cinema de Porto Alegre, Grafistas Associados do RGS (Grafar), Defesa Civil do Patrimônio Histórico, Associação Gaúcha de Proteção ao Ambiente Natural (Agapan), entre muitas outras entidades.
Assine o abaixo-assinado online do Movimento em Defesa da Orlado Guaíba pelo endereço: http://www.abaixoassinados/1571
Quem pode votar
A votação no dia 23 é aberta a todo cidadão ou cidadã que tenha Título Eleitoral e domicílio em Porto Alegre.
Procure uma urna eleitoral em sua região, que tenha listada a sua seção eleitoral. Os endereços de localização das urnas podem ser obtidos no site da Agapan: http://agapan.blogspot.com

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Manifestação de Servidores Públicos e sindicalistas pede impeachment de Yeda Crusius


Os servidores públicos organizados no Fórum dos Servidores Públicos Estaduais (FSPE-RS) promoveram na manhã desta sexta-feira, 14/08, uma grande manifestação de protesto contra o governo Yeda Crusius. Reunidos em frente ao Palácio Piratini, em Porto Alegre, com o reforço de uma multidão de sindicalistas, professores, agricultores sem terra, estudantes e populares, além de militantes de partidos de esquerda e movimentos populares, os manifestantes pediram o afastamento imediato da governadora. Na semana passada, Yeda foi indiciada - junto com mais oito assessores e políticos de sua base de apoio - em ação de improbidade administrativa, pelo Ministério Público Federal.


Bonecos dos acusados

Os servidores públicos organizados no Fórum (formado por dez entidades de classe, incluindo o SINDIÁGUA) concentraram-se em frente ao Colégio Estadual Júlio de Castilhos, o Julinho, por volta das 9h da manhã. Dali o grupo seguiu em caminhada ao Palácio da Polícia, na esquina das avenidas Ipiranga e João Pessoa. Nove bonecos de madeira, em tamanho natural, algemados e representando Yeda e os demais indiciados na ação do MPF, foram colocados pelos manifestantes na porta do Palácio da Polícia.

Dali, a caminhada seguiu em direção a outro Palácio, o Piratini, sede do governo estadual. Ao longo do caminho a passeata dos servidores estaduais ganhou o incremento de estudantes da Ufrgs e populares, além dos trabalhadores engajados na Jornada Nacional de Lutas e nas centrais sindicais.


Politização

Durante a marcha, muitas pessoas que aguardavam ônibus nas paradas aplaudiam a manifestação pelo “Fora Yeda – Impeachment Já”. Um grupo de funcionárias uniformizadas de uma cadeia de farmácias chegou a conversar com dirigentes do Fórum dos Servidores Públicos, manifestando seu apoio à manifestação e dizendo que as marchas e manifestações que vêm sendo feitas estão servindo para aumentar a politização da população.


Os indiciados

O MPF denunciou o deputado federal José Otávio Germano, a governadora Yeda Crusius e os deputados estaduais Luiz Fernando Záchia e Frederico Antunes. Também foram indiciados João Luiz Vargas, presidente do Tribunal de Contas do Estado; Delson Martini, ex-presidente da CEEE e ex-secretário de Governo; Rubens Bordini, ex-tesoureiro da campanha da governadora; Carlos Crusius, ex-marido de Yeda; e Walna Vilarins Meneses, assessora da governadora. Todos estão implicados, conforme o Ministério Público, em irregularidades que causaram um rombo de R$ 44 milhões nos cofres públicos, no chamado Escândalo do Detran.


Aprovada a CPI da Corrupção

Nesta sexta-feira, o presidente da Assembléia Legislativa do Estado, deputado Ivar Pavan (PT), deferiu o requerimento assinado por 39 parlamentares – inclusive da base de apoio da governadora Yeda - pedindo a instalação de Comissão Parlamentar de Inquérito para investigar atos de corrupção no governo do Estado, a chamada CPI da Corrupção. A partir de terça-feira, 18/08, as bancadas terão cinco dias para a indicarem os deputados que vão integrar a CPI. O começo dos trabalhos está previsto para o dia 26 de agosto e a CPI deverá estender-se durante quatro meses.

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Contrato de gestão - União de forças em Uruguaiana

Na terça-feira, dia 11/08, a direção do SINDIÁGUA esteve em Uruguaiana. Dando seguimento à representação feita ao Procurador Geral do Ministério Público de Contas, Geraldo Da Camino, fomos até aquele município fronteiriço protocolar junto ao Procurador do Ministério Público local a mesma documentação.

SINDIÁGUA e AECO

Tratou-se de uma ação conjunta da direção sindical e também da Associação dos Engenheiros da Corsan, depois de um grande trabalho do setor comercial da empresa, no qual os colegas fizeram um detalhamento do edital como talvez nem o autor do edital saberia fazer. Isto nos deu subsídios para tentar anular o edital. Com dados concretos em mãos, os diretores da AECO, José Finamor e Humberto Sório; do SINDIÁGUA, Rui Porto, Rogério Ferraz e Sidnei Silva; e mais o colega Milton Lessa (comercial da Corsan), fomos ao MP e à Comissão de Serviços Municipais da Câmara de Vereadores (fotos), e tivemos amplo espaço na mídia para quem sabe reverter a situação já quase definitiva em Uruguaiana.

Qualidade profissional

O trabalho feito mostra a qualidade dos profissionais que temos na empresa. Uma pergunta a se fazer é: se temos profissionais competentes, temos um quadro de funcionários que “abraça a bronca”, então por que estamos com tanta dificuldade de convencer os usuários que somos importantes e devemos permanecer prestando o serviço? Parece que não há resposta. Mas, certamente o desfecho da Operação Rodin e também da Operação Solidária trarão uma luz para esta questão.

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Irregularidades - Visita ao Procurador-Geral do Ministério Público de Contas

Há algum tempo, fomos ao encontro do presidente da Comissão de Serviços Públicos da Assembléia Legislativa, deputado Fabiano Pereira. Levamos algumas preocupações sobre o que vem acontecendo dentro da Corsan. O deputado achou melhor conversarmos diretamente com Geraldo Da Camino, procurador do MPC. Em um encontro promovido por Fabiano Pereira (nesta quinta, dia 06/08), fomos instruídos pelo procurador a oficializarmos uma representação junto ao MPC. (Na foto, a direção do SINDIÁGUA com o deputado e o procurado, ao fundo).

Certamente o saque de mais de R$ 60 milhões do lucro da Corsan que foi para a safrinha estará neste documento. Afinal, falta tanto dinheiro para a Companhia e os recursos sendo direcionados para outras áreas não afins. A atuação das empreiteiras e alguns contratos, também farão parte da nossa representação. Para quem não lembra, Da Camino é o procurador que deu início a este “estrago” causado pelas denúncias no Detran.