terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Sindicato propõe medidas para aumentar segurança nos locais de trabalho


Não é de hoje, que a segurança ou insegurança nas dependências da Corsan vem preocupando duplamente os trabalhadores da companhia. Por um lado, o viés do patrimônio público sendo depredado, roubado cotidianamente, patrimônio pelo qual elamos, pois é necessário para nossas atividades laborais, e a cada dia que chegamos para trabalhar, não sabemos se este material estará lá ou não. Sabemos também que muitas vezes sequer é feita a Ocorrência policial, importante para que as autoridades competentes possam fazer seu trabalho. Outras vezes são os bens dos próprios funcionários que estão sendo roubados, e depois dos ladrões perceberem que na Corsan “não dá nada”, não é fácil mudar este paradigma.

Risco aos trabalhadores
A segunda preocupação é mais importante ainda, pois diz respeito à saúde e segurança do trabalhador. Muitas vezes temos o trabalhador do Tratamento, dentro de uma ETA ou ETE, afastado de qualquer tipo de socorro, a mercê de bandidos ou vândalos, e o caso se agrava mais quando trata-se das colegas que iniciam ou terminam sua jornada de trabalho na madrugada, conforme escala de serviço. Sabemos que estas colegas querem trabalhar de igual para igual com qualquer colega, não ensejam tratamento diferenciado, mas a questão da segurança se agrava quando temos uma colega só, dentro de uma instalação. A mesma analogia vale para poços, recalques, USs, coordenadorias, etc.

Sugestões
Por tudo isso - os bens próprios da companhia, os bens particulares dos colegas, a saúde e a segurança dos funcionários - é que o SINDIÁGUA vem a partir de agora desencadear algumas iniciativas que busquem a solução destes problemas, da seguinte maneira:
· Recolhimento de informações, através dos trabalhadores para o Sindicato, por meio de relatos, fotos, vídeos, etc, mostrando o que pode e deve ser mudado, desde telas de arame em más condições, capim alto, janelas quebradas ou que não fecham, enfim tudo que influencia no aumento do risco em seu local de trabalho;
· Análise prévia dos materiais, pelo Sindicato e demais entidades que quiserem somar no processo;
· Encaminhamento das conclusões aos órgãos competentes;
· Acompanhamento das proposições recebidas da Corsan por órgãos competentes.


Fiscalização constante
Com a chegada do processo a este patamar, a ação será contínua, sendo necessária uma fiscalização constante realizada pelo Sindicato e os próprios funcionários.
Desde já convidamos a Corsan a participar desta caminhada, buscando a construção de um local de trabalho seguro e coerente com a grandeza desta companhia. Contamos com a colaboração de todos.